ÚNICO - MUSEU AO AR LIVRE - ÚNICO

VISITE O MUSEU DO POETA

O “Museu do Poeta” é um livro aberto que poderá ler enquanto passeia entre grandes pedras, que são como gigânticas páginas, nas quais há cerca de 3000 azulejos com pensamentos em português e inglês extraídos dos livros escritos e editados pelo fundador do “Museu”.

Se visitar o “Museu” poderá ainda apreciar algumas das suas esculturas pré-colombianas, egípcias e modernas assim como alguns trabalhos em cerâmica, entre os quais se encontra um nu de Matisse e um painel em cerâmica de Fernando Pessoa, algumas destas peças em escultura e cerâmica são da sua autoria, há também muitas dezenas de poemas dos quais ele é autor.

O “Museu do Poeta” é uma manifestação cultural que pelas suas características, quantidade e diversidade não haverá provavelmente nada igual no mundo.

Passe uns momentos diferentes, para melhor, a dois passos da praia. Aqui terá muito para ler, pensar e até para rir, muitas vezes com lágrimas nos dentes…

O fundador do “Museu” nasceu em Coimbra, passou grande parte da sua juventude na encantadora praia da Nazaré, viveu em Toronto,Vancouver e Montreal, veio para Portimão em 1969, em 1974 veio para a Praia da Oura, Albufeira, onde foi um dos pioneiros da hotelaria ao abrir “O POETA”, o seu primeiro restaurante, cujo sucesso teve muita influência no desenvolvimento dessa zona, depois outros estabelecimentos de restauração se seguiram assim como de artesanato, ele diz que “A arte sem dinheiro é como um bolo sem açúcar” e “O sucesso do músico está no valor que as pessoas dão às suas notas”, na verdade, ele acredita que a arte só é verdadeiramente livre se for independente, isto é, se o artista não depender só dela para sobreviver, ele, por exemplo, tem a arte de transferir os seus “talentos” do mundo da escrita para o mundo dos negócios e vice versa, em muito poucos segundos e gosta tanto de escrever um bom pensamento ou um bom poema como gosta de fazer um bom negócio. No ano 2000, fundou nas Fontainhas, na estrada 125, o seu primeiro “Museu” e depois um Museu itinerante com cerca de 2.000 pensamentos assim como 2 esculturas e painéis em cerâmica pintados à mão alguns deles por sua mulher Cidália, o qual, presentemente se encontra na sua quinta na Mosqueira, Albufeira, mas pensa transferi-lo para uma das suas propriedades em Poço Partido, Carvoeiro, Lagoa. Ele diz que “Quando as pessoas não vão ao encontro da cultura, a cultura terá que ir ao encontro das pessoas” por essa razão, admite, a hipótese de cedência deste “museu” para qualquer entidade que esteja interessada e que ceda local apropriado para a sua colocação…

Nos últimos mais de vinte anos tem trabalhado quase diariamente para estes dois “Museus” e acredita que talvez dentro de 200 ou 300 anos possam ser “descobertos,” isto é, “se longínqua geração souber ler, escrever, sonhar”…

Todo este seu “esforço” está relacionado com o simples facto de que ele acredita que cada um de nós deve deixar uma “marca” da sua passagem por este mundo, do qual, ele está “parcialmente” afastado porque ele considera a sua quinta o seu país e só no seu “país” ele se sente verdadeiramente livre porque foi aí que ele se “refugiou” depois de constatar que este mundo selvático era demais para ele…

Recentemente depois de muitas experiências criou uma almofada, à qual deu o nome de ALMOFADA ANTINNITUS que pode silenciar, reduzir ou até curar o problema de ruído nos ouvidos e que afecta muitos milhões de pessoas em todo o mundo a que se dá o nome de TINNITUS, BARULHOS ou ZUMBIDOS.

A ALMOFADA ANTINNITUS está a ser comercializada neste momento pelo preço de 39.00 Euros mais Iva e despesas de envio, opreço total é de 53.00 Euros.

Pode ser pedida pelo email: antinnitus@gmail.com

Mais informações sobre a almofada podem ser dadas no site Almofada Antinnitus



Casado com Cidália de Oliveira Barata, autora de várias obras de pintura com exposição a anunciar

FERNANDO BARALBA é o nome de guerra de Fernando Baptista Barata de Almeida, o fundador destes “Museus” que para além de ter escrito muitas centenas de pensamentos, escreve poesia e ensaios, faz trabalhos em cerâmica e madeira, também pinta a óleo, fala diversas línguas e já visitou dezenas de países.

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Livros escritos e editados em português por Fernando Baralba:

“ SOMBRAS NA LAMA”

- Poesia -

“A DIVINDADE DIABÓLICA”

- Pensamentos -

“O DIÁLOGO SOBRE O SUPER – HOMEM”

- Ensaio -

“O DIÁLOGO DA MORTE”

- Ensaio -

A editar:

“PENSAMENTOS DO BEM E DO MAL”

- Pensamentos -

“ CASOS AO ACASO”

- Ensaio -

Em inglês:

“THE DIABOLIC DIVINITY”

- Thoughts -

“THOUGHTS OF HEAVEN AND HELL”

- Thoughts -

“DIVINE HELL”

- Thoughts -

“DIABOLIC ANGEL”

-Thoughts -

A editar

“DIALOGUE ABOUT SUPERMAN”

- Essay -

“ DIALOGUE OF DEATH”

- Essay -

“ THOUGHTS OF GOOD AND EVIL”

- Thoughts -

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“UM DESTES PENSAMENTOS PODERÁ MUDAR A SUA VIDA, SE ISSO ACONTECER, E SE FOR PARA MELHOR, TODO O MEU “ESFORÇO” DE MAIS DE CINQUENTA ANOS NÃO TERÁ SIDO EM VÃO.

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“Há dois jardins dentro de ti, o da tristeza e o da alegria, tu serás aquele que melhor

cultivares.

“Um artista sem dinheiro é como um bolo sem açúcar.”

“O dever do pai é mostrar o caminho, o dever do filho é caminhar.”

“ Um homem encontra uma mulher, casa com um anjo e vive com o diabo para o

resto da vida.

“A ingratidão dá com o pé, o que leva com a mão”.

“ Eu dei-lhe a escada para subir, mas ele desceu”.

“Cultura politizada, vale menos que nada”.

“Nunca deixarão os invejosos de servir os ambiciosos”.

“Em vez de uma erva, uma flor”.

“Perdoar é alargar o caminho ao pecado”.

“A amizade regada com frequência apodrece”.

“O dinheiro corre sempre para quem o procura”.

“Não adoces a tua vida com o açúcar dos outros”.

“Se o homem é um livro, a mulher é uma biblioteca”.

“A arte está acima da lei”.

“Um povo pobre e ignorante, é um povo fácil de governar”.

“A evolução do homem produz a sua despolitização”.

“Burocracia produz um Estado arrogante e um povo submisso”.

“Se Deus não tivesse descansado ao sétimo dia ainda teria feito mais asneiras”.

“A humanidade suporta o surrealismo na arte mas na política não o pode suportar,

porque o estômago vive de racionalismo”.

“Governar só pode ter uma finalidade, o bem supremo da humanidade”.

“O Estado não é mais do que uma entidade abstracta contra Natura que os grandes inventaram para de uma forma ou de outra os escravizarem”.

“Arte subsidiada, é arte controlada”.

“Pauvre, plus pauvre que la misère, il cherche une femme et trouve un mistère”.

“ En recherchant le temps perdu, on perd le temps de la recherche”.

“La politique ne change jamais, c`est comme la mer: La mer d`hier, c`est comme la mer

d`aujourd`hui et la mer d`aujourd`hui, c`est comme la mer de demain”.

“Por detrás de uma grande mulher há sempre um burro qualquer

“O casamento hoje é uma união entre um homem e uma mulher que poderá não se

prolongar para além da manhã do dia seguinte”.

“Adão comeu a maçã e nós temos que comer o caroço”.

“Giotto provou o seu talento ao fazer um círculo perfeito; hoje qualquer idiota prova o seu talento fazendo um risco torto e até porque o julgador poderá ser tão idiota como o julgado”.

“Que o homem trabalhe só para o necessário e não seja escravo do supérfluo”.

Extraído do livro “A DIVINDADE DIABÓLICA”

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MEL – E a democracia?

FEL – É uma forma de governo que oferece aos fracos o direito de dizerem o que está mal e aos fortes o direito de fazerem o que querem.

MEL – Difere muito da ditadura?

FEL – Não, somente no facto de que um governo ditatorial não oferece aos fracos o direito de dizerem o que está mal. Hegel acreditou que a democracia seria o fim da história, eu acredito que a democracia ainda não responde aos reais anseios da humanidade, a democracia não poderá ser o fim da estrada a não ser que os políticos ponham o país à frente dos interesses dos partidos políticos, pôr os interesses dos partidos políticos à frente dos interesses do país, é traição, os políticos terão que servir o povo e não fazerem dos seus países as suas quintas e dos povos os seus escravos. Hoje há tantos políticos, e porque preço, nenhum país no futuro poderá suportar os custos da diabólica máquina política, metade da população anda a trabalhar para a outra metade, na verdade, cada vez há menos diferença entre capitalismo e comunismo porque se este põe o povo ao serviço do sistema aquele está a seguir o mesmo caminho e quanto à liberdade e igualdade de direitos que os “democratas” apregoam é pura demagogia, em prática não é bem assim, há sempre a maléfica burocracia para deixar entrar uns e deixar os outros à porta. Se a democracia continuar a trilhar o mesmo caminho acabará por cair de podre, e é pena, porque apesar de tudo ainda parece ser o melhor dos sistemas políticos, porém, com o tempo, haverá cada vez menos pessoas a votar porque já ninguém acredita na classe política até porque não se vota em quem verdadeiramente se quer mas na pessoa que eles escolhem e a que poderá servir os melhores interesses do partido, eu acredito que quando houver menos de sessenta por cento de pessoas a votar a própria democracia poderá e deverá ser posta em questão e quando houver menos de cinquenta por cento a democracia não tem sequer razão de existir, terá que haver um mínimo de exigências por parte do povo em relação aos políticos para que os obrigue a governar com um mínimo de qualidade e responsabilidade para que façam alguma coisa para alterar para melhor o triste rumo que ela está a seguir porque os políticos são suficientemente inteligentes (?) para constatarem que ninguém engana ninguém sempre…

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DIABOLIC ANGEL E DIVINE HELL

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O DIÁLOGO SOBRE O SUPER-HOMEM e A DIVINDADE DIABÓLICA

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SOMBRAS NA LAMA

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Encomendas em:

omuseudopoeta@gmail.com

“UM MUNDO SEM PRISÕES”

As prisões poderão ser encerradas se os criminosos forem colocados em cidades criadas para essa finalidade, as quais, deverão ser habitadas por pessoas que cometerem crimes idênticos, assim haveria a cidade dos assassinos, dos ladrões, dos pedófilos, etc., criar-se-iam três cidades para criminosos do 1º, 2ºe 3º grau, que seriam habitadas por criminosos menores. Poder-se-iam colocar nas cidades do 1º grau todas as pessoas que cometessem acções maléficas contra a sua própria espécie, embora hoje não haja leis que possam incriminar muitas atitudes movidas por pura maldade mas que produzem infelicidade a muitos cidadãos e que por essa razão os indivíduos que são delas a causa devem ser punidos e enviados para “cidades-crime” do 1º grau.

Em relação aos drogados criar-se-iam “cidades-toxy”, sem drogas, nas quais, se colocariam todas as pessoas que de uma forma ou de outra estejam relacionadas com o mundo da droga.

Todas estas cidades deverão ser circundadas por terrenos mais ou menos produtivos relacionando a capacidade de produção desses terrenos com o grau de criminalidade dos seus habitantes, os quais, terão de viver do que eles próprios produzirem e poderão exercer profissões como em qualquer outra cidade assim como actividades comerciais ou quaisquer outras, porque dentro das suas cidades eles serão absolutamente livres, poderão alugar ou comprar as propriedades que quiserem ou trocá-las, no entanto, como nenhum cidadão paga impostos, após a morte dos proprietários, todas as possessões destes reverterão para o “Estado”, que as poderá vender ou alugar a qualquer outro cidadão. Quando terminar a “estadia” imposta pelas autoridades da zona “livre” poderão vender as suas propriedades a outros habitantes da “cidade-crime”.

Os “governantes” serão escolhidos por voto secreto de quatro em quatro anos entre os habitantes da cidade e considerando que não há partidos políticos serão escolhidas as pessoas mais competentes para “governarem” a cidade, e tendo em consideração que cada indivíduo é o produto do seu trabalho e só do seu trabalho, e não há a ambição de trabalhar para futuras gerações, a corrupção quase não existe, apesar de, ser uma cidade somente habitada por criminosos. Aqueles que cometerem crimes dentro da sua cidade trabalharão para o bem da comunidade sem qualquer remuneração…

As cidades-crime estão um grande passo à frente das zonas “livres” pelo que diz respeito à sua governação, porque não existem partidos políticos, o poder é exercido por pessoas independentes que é o fim mais evoluído do sistema democrático, o qual, quando o homem atingir o limite do seu potencial evolutivo, abrirá o caminho para a despolitização total, porque só a despartidarização conduz à despolitização que é a libertação, de facto, do homem. Se levar-mos em consideração que o pobre cidadão ao pagar uma elevada percentagem sobre o seu rendimento, assim como sobre o que ele compra, juntando a uma grande diversidade de outros impostos, seguros, etc., etc., não fica com mais de 20% para despesas de alimentação, vestuário, doenças, juros de possíveis empréstimos etc., depois de tudo isto chegamos á triste conclusão de que o Estado não é mais do que a escravização do homem, e se tivermos a infelicidade de viver em democracias subdesenvolvidas, devido ao excesso de burocracia que é consequência de excesso de leis também é necessário algum capital para a idiótica corrupção, porque qualquer cidadão que queira progredir, não será bem sucedido se não corromper, considerando que o partidarismo para além de todos os males não só produz a corrupção como também a exclusão que reduzem drasticamente o incentivo ao investimento sendo a exclusão o pior de todos os males…

Os habitantes desta cidade poderão regressar ao mundo “livre” depois de terminarem a “estadia” a que foram “condenados”, mas a grande maioria sente-se muito bem na “sua” cidade que não deseja regressar à “liberdade”. Aqueles que regressarem, no caso de voltarem a cometer outro crime, serão “condenados” a mais uma “estadia” na “cidade-crime,” mas após a segunda condenação, não poderão regressar mais ao mundo “livre”.

Os “condenados” dentro das suas cidades serão verdadeiramente livres mas não poderão sair delas, nem sequer para visitar outras cidades equivalentes…

As pessoas que vivem em “liberdade” também não poderão visitar estas cidades.

Extraído do livro inédito “CASOS AO ACASO”

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“VIDA EQUILIBRADA, VIDA ABENÇOADA”

O homem poderia evitar muitas doenças se soubesse gerir o crédito que a mãe Natureza lhe oferece, quer por razões inexplicáveis ou herdado dos seus ascendentes.

Quando um indivíduo se expõe ao sol, come certas comidas, bebe bebidas alcoólicas, consome estupefacientes, etc. está a reduzir sobre o crédito que lhe é concedido, o qual, vai reduzindo em conformidade com o que é consumido, quando se esgotar esse crédito, aparece a doença, crédito que também poderá ser reduzido com o avançar da idade.

Aquele que não abusar do seu crédito poderá ter muito melhor qualidade de vida até mais tarde, aquele que abusar do seu crédito terá que ter mais cuidado com o andar dos anos ou irá sofrer as consequências, isto é, aquele que por exemplo, comer muito a partir de uma certa idade, terá que ter muito cuidado com o avançar dos anos, aquele que tiver mais cuidado, poderá continuar a comer normalmente, é tudo uma questão de saber equilibrar as coisas, porque possivelmente acabarão os dois por comer a mesma quantidade de comida, com vantagens para o último, porque poderá viver mais e com melhor qualidade e vivendo mais, acabará certamente por consumir mais a longo prazo, do que aquele que consome muito em pouco tempo e até porque “Depois de uma certa idade, deves preferir a qualidade, em detrimento da quantidade”…

Extraído do livro inédito “CASOS AO ACASO”

TEXTO ESCRITO PARA A “TERTÚLIA AO SOL”


NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALBUFEIRA EM 2006

Escrever um livro implica de uma forma ou de outra ter mais ou menos talento, isto é, o escritor não tem essencialmente que ser versado em nada, pode até não ter nenhum conhecimento de nada sobre nada, mas tem forçosamente que ter aquela força intrínseca que o conduz à arte de escrever. Não tem sequer que obedecer a leis sejam elas gramaticais, ortográficas ou outras, ele só tem que escrever de forma que seja entendido, isto é, entendido pelo maior número de pessoas, até porque a arte tem que estar acima da lei, seja de que lei for, e escrever é uma forma de arte e esta só é possível através do pensamento, o qual, é na sua origem verdadeiramente anarquista e por essa razão não pode e nem deve estar sujeito a quaisquer leis fabricadas pelo homem.

Infelizmente hoje não é preciso ter talento para “escrever,” não é essencial sequer saber ler ou escrever, basta para isso ser muito famoso por algo que não tenha absolutamente nada a ver com o mundo literário, considerando que a televisão tem a “arte” de fazer “génios” de perfeitos idiotas, os quais, são na sua maioria os “autores” que enchem as grandes livrarias com os seus “livros” que raramente são escritos por eles próprios, por essa razão, a grande maioria dos livros que são produzidos hoje, são uma espécie “fast food” para ver e não “comer” por leitores que sejam minimamente exigentes.

Este poema extraído de um dos livros que editei recentemente vem mesmo a propósito:

“IDIOTICA GENTE”

Tornou-se famoso,

Por ser estarola,

Por jogar à bola

Ou ser criminoso,

Não sabe escrever,

Não sabe cantar,

Nem sequer sabe ler,

Se um disco gravar,

Sem voz p`ra cantar,

Se um livro escrever,

Sem nada saber,

O povo parvinho,

Vai logo a correr,

Comprar o livrinho.

O povo parvinho,

É mesmo burrinho.

Extraído do livro inédito “CASOS AO ACASO”

Quando eu não encontro no mundo do livro, o livro que eu gostaria de ler, escrevo-o eu mesmo, o que faz de mim, modéstia à parte, o meu “escritor” favorito, eu não sei, por exemplo, o efeito que os meus livros poderão ter sobre as pessoas, mas em relação a mim, produzem-me uma sensação de bem estar, de tranquilidade, talvez por terem sido escritos por mim e para mim, por essa razão a principal missão dos livros que eu escrevi, com maiores ou menores erros já foi cumprida e até porque eu nunca tive a ambição de ser considerado escritor, porém, sempre gostei de “brincar” com palavras e de me dizer a mim mesmo as “minhas verdades” que infelizmente serão certamente as de muita gente, e para além disso, também tenho a “arte” de rever as pessoas ingratas e más na minha super besta, isto é, na super besta do meu livro “ O DIÁLOGO SOBRE O SUPER-HOMEM” e sentir pena delas, pena pela sua ingratidão, pena pela sua maldade…

Extraído do livro “O DIÁLOGO DA MORTE” (1972).

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Este livro foi escrito com uma forte convicção de que o homem poderá um dia atingir o super-homem, e que dentro de muitos séculos ou talvez milénios, ele comece a enveredar pelo caminho da bondade, o qual poderá elevar o homem ao ponto de se superar a ele mesmo. É evidente, que esta obra, apresenta alguns princípios ideológicos com certas tendências utópicas, e consequentemente impraticáveis pelo que diz respeito ao homem de hoje, mas que poderiam ser úteis ao homem de amanhã se aquele desenvolvesse a força benéfica que jaz no fundo dele mesmo, a qual afundaria a força oposta que faz dele o que ele é...

Extraído do livro “O DIÁLOGO SOBRE O SUPER-HOMEM” (1973).

“O HOMEM, ESSE SER COMPLICATIVO”

Ainda que no homem haja presentemente uma grande força maléfica a produzir um certo desequilíbrio no que se compreende por moralidade, eu acredito que a lógica acabará um dia por prevalecer, considerando que felizmente o cérebro humano tem, de uma maneira geral, tendência para raciocinar com essa lógica. Porém, o homem foi, é e será sempre um ser complicativo, isto é o homem procurará sempre dificultar a vida a outro homem, porque isso está na sua essência, porque isso está bem lá no fundo do seu verdadeiro ser, no fundo do seu subconsciente, essa é a força malévola que o homem ainda não teve força para conquistar, essa é a principal razão pela qual os tribunais estão cheios de processos e a que mais infelicidade produz entre os homens, contudo, eu acredito que o homem saberá um dia conquistar essa força idiótica e seguir o caminho da compreensão e da cedência, da cedência de sua livre vontade, porque esse é o caminho que leva a decisões inteligentes, porque esse é o caminho que conduz o homem besta ao homem superior, porque esse é o caminho que eleva o homem para além dele mesmo e que poderá encaminhar o homem para a felicidade, para a felicidade de todos os homens, porque a felicidade de um é a felicidade de outro. Consequentemente, o homem deve procurar encontrar soluções fáceis para caminhos difíceis e não deve nunca, em nenhumas circunstâncias, procurar soluções difíceis para caminhos fáceis, esse é o caminho da besta, burocracia é um bom exemplo do caminho que conduz o homem à besta, aliás, esse é o caminho da sub – besta…

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O mundo movimenta-se por círculos mais ou menos mafióticos, de maior ou menor dimensão e que em conformidade com os interesses de cada um, se atraem ou se repelam, mas que se unem e se comprimem com todas as suas forças quando os “direitos” de um deles possam ser ameaçados ou postos em causa por forças exteriores, as quais, serão esmagadas de forma inexorável e sem quaisquer contemplações…

Extraído do livro “CASOS AO ACASO”

Jornal “Algarve” 123” - "Cultura e Sociedade VIVALGARVE"

Quem circula diariamente pela Estrada Nacional 125, já não espera nada de novo para além do familiar caos de comércio e estaleiros de obras nas bermas. Contudo, próximo de Albufeira, há algo diferente. Uma placa de madeira que apesar de facilmente passar despercebida, convida os transeuntes a visitar o “Museu do Poeta”. Numa altura em que o plano para melhorar a estrada que atravessa o Algarve se prepara para arrancar, quisemos saber que lugar é esse e quem o criou? Esta é a história de um self-made man à algarvia e do seu amor pelas letras. Apresento-lhes O POETA da EN 125.

Em direcção a Faro, vimos aquela placa centenas de vezes – “ Museu do Poeta”. Será uma brincadeira de gosto duvidoso, ou mais uma armadilha para turistas? O terreno é desnivelado e por isso, este sítio singular fica escondido da vista de quem circula de carro naquele troço da EN 125, entre Albufeira e a Patã.

O fundador e criador é Fernando Baptista Barata de Almeida, 72 anos.”Acredito que devemos deixar uma marca da nossa passagem pelo mundo, e algo que possa sobreviver a nós por muito tempo é a arte”, diz em jeito de resumo para a ideia deste museu privado.

Lá dentro há mais de 3000 azulejos com pensamentos em português e inglês extraídos dos livros que escreveu e editou ao longo da sua vida. Algumas frases, de forte cariz político e de crítica social, mantêm-se tão actuais como há 50 anos, quando os imaginou pela primeira vez.

No conjunto, os mosaicos, pintados à mão pelo próprio, funcionam como um gigantesco livro. As palavras têm sido meticulosamente colocadas por Fernando Baralba (nome artístico) ao longo dos últimos nove anos. “ Na verdade comecei a fazer este museu antes de ter um terreno. Pensei que teria mais interesse num local de passagem, para que as pessoas pudessem também desfrutar. A temática dos poemas é muito diversa, mas é sempre matéria para a reflexão. Gosto de acreditar que se um destes pensamentos poderá mudar a vida de alguém para melhor, então todo o meu esforço não terá sido em vão”.

Um pouco desiludido com o desinteresse geral – “costumo dizer que os meus visitantes são estrangeiros e espanhóis”, - o facto é que este homem tem construído uma manifestação cultural com o seu próprio esforço, tempo e dinheiro. Como? Foi um dos pioneiros da hotelaria na Praia da Oura, que também está na origem da alcunha”Poeta”.

Teve um restaurante, uma loja de artesanato e um bom olho para o negócio. Antes passou pelo Canadá, onde aprendeu inglês e os segredos da hotelaria.

“Abri o meu restaurante no dia 11 de Março de 1975. Naquela altura, era moda baptizar-se os negócios com nomes populares, esquerdistas. Tive a ideia de lhe chamar “Poeta”. Ninguém gostou da ideia e os meus amigos diziam-me que estava condenado ao insucesso”, lembra. Quando abri, houve uma revolução em Portugal e os bancos fecharam durante uma semana. Por isso os meus primeiros clientes, que eu não conhecia, não tinham dinheiro nenhum nem forma de o levantar. Mas no final todos me pagaram e alguns ainda hoje me visitam”, conta.

O que distingue Fernando Baralba, é que nunca desistiu da sua paixão pelos livros, pela escrita e pela cultura. Estabeleceu-se profissionalmente, mas em vez de se dedicar apenas ao consumo e à futilidade tem criado o seu sonho. “Durante a minha juventude, vivi na Nazaré e via os pescadores a olhar o mar, como que à espera da morte. Pensei que a vida não poderia ser apenas isso, e comecei a diversificar os meus interesses”, diz. O “Museu” na EN 125 não é único. Em casa na Mosqueira, Albufeira, tem outro mais pequeno onde há cerca de 2000 azulejos escritos. Em breve, planeia transferir todos para um novo “Museu do Poeta” em Poço Partido, Carvoeiro, numa propriedade que adquiriu recentemente (através do jornal “Algarve” 123”). Se os quiser descobrir, faça a sua reserva pelo que aconselhamos a fazê-lo pelo 915231958. Não paga nada.

Cultura e Sociedade VIVALGARVE 07/05/2009

Texto de Bruno Filipe Pires

“A MANEIRA MAIS EFICAZ DE ELIMINAR RATOS”

“A MANEIRA MAIS EFICAZ DE ELIMINAR RATOS”

Eu sou racionalista e como bom racionalista também trato das minhas galinhas sempre pela razão e nunca pela ração, na verdade, eu alimento-as com os restos de comida que corto em pequenos pedaços e que depois misturo com farinha de alfarroba, embora elas não gostem de farinha de alfarroba, mas se esta for bem misturada com outra comida acabam por comer mais cedo ou mais tarde, também se pode misturar milho triturado e ervas, se estas forem viçosas e bem cortadas…

O homem na sua loucura produziu a vaca louca ao alimentar ruminantes com farinhas dos seus próprios ossos e assim transformando ruminantes em carnívoros e forçando-os ao canibalismo, na verdade, em relação ao homem, acredito que talvez haja necessidade de regredir ao “ruminantismo” levando em consideração que o espectro da fome quase generalizada paira sobre as nossas cabeças e até porque o homem voltaria a pôr o apêndice novamente em actividade e assim o homem não sofreria mais de apendicite. Adam Smith já nos dizia que “a principal razão porque há países pobres é porque há governantes que governam de uma forma idiótica.” Eu digo num dos meus livros, que a grande maioria dos governantes tentam sempre nivelar as sociedades por baixo numa atitude quase medievista, que é o caminho mais fácil, seria melhor para todos, se eles se esforçassem por nivelar as sociedades por cima, mas é evidente que isso exigiria um certo esforço mental…

Eu acredito que se poderiam e deveriam produzir rações muito mais racionalistas, a partir de simples ervas, o que também levaria à redução de incêndios e consequente poluição, levando em consideração que os campos abandonados ficariam devidamente limpos… Eu “treinei” avestruzes a comerem palha e alfarroba triturada durante o verão, a palha teria, porém de ficar dentro de água de um dia para o outro e teria de ser cortada…

Eu estou a divagar por um caminho que parece não ter nada a ver com a maneira mais eficaz de eliminar ratos mas ao alimentar-mos galinhas com comidas naturais, os ratos acabam sempre por aparecer e foi mesmo através do milho que eu descobri a maneira mais eficaz de “caçar” os espertos ratos, uma vez que a ratoeira não é nada eficaz, quer se use chouriço, pão torrado com azeite, queijo ou qualquer outro isco, porque só muito raramente se apanha um rato com tal “artimanha” e foi mesmo através do milho que eu descobri a maneira mais eficaz de apanhar ratos, o que, na verdade, é muito simples e económico, basta colocar um pouco de milho, oito ou nove grãos no chão da ratoeira para além do isco e à volta deste; o isco deve ser preparado com milho, isto é, devem-se furar oito ou nove grãos de milho, a partir da parte macia com um pequeno e muito fino prego, alguns grãos partir-se-ão ao meio, ficando por essa razão inutilizados, o passo seguinte será enfiar uma linha com uma agulha no milho furado e colocá-lo na ratoeira em vez de queijo, chouriço, pão torrado ou qualquer outro isco. O milho tem a vantagem de não ser devorado pelas formigas que também afastam os ratos e porque estes preferem este tipo de isco a qualquer outro.

O mundo estaria muito melhor, assim como muito melhor estaria grande parte da humanidade, se alguém “descobrisse” uma maneira tão simples e económica de reduzir ou se possível acabar, com os ratos da cidade, ratos inconscientes e insaciáveis que tudo devoram e que são muito mais perigosos do que os ratos do campo, porque produzem muito mais doenças e muito mais mortes, algumas destas por suicídio.

P.S.– A palavra ratos deve ser substituída pela palavra ratazanas em todo o texto especialmente a partir do último parágrafo.

P.S. ao P.S.- Experiências posteriores demonstraram-me que o isco feito com milho também poderá ser usado em ratoeiras para apanhar pequenos ratos.



Extraído do livro inédito “CASOS AO ACASO” (2009)

“A AVIDEZ DO PODER”


Depois de ter roubado “A,” rouba “B” para dar a “A,” depois rouba “C” para dar a

“B,” num interminável círculo de pilhagem até á total destruição do tecido económico.

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FEL – A guerra é feita pelos fortes e para os fortes, mas quem morre são os fracos.

MEL – E a Pátria?

FEL – Qual Pátria?

MEL – O país onde nós nascemos.

FEL – Não há pátrias, há um mundo que pertence a todos, a todos os homens, um mundo sem fronteiras, de uma só moeda, que o “Mundi” seja essa moeda, a moeda de todos os cidadãos…

MEL – Não acreditas na guerra?

FEL – Não, os homens ontem viviam pela força das armas hoje terão que viver pela força da sua inteligência. Os homens, os verdadeiros homens não se matam uns aos outros, ajudam-se uns aos outros. A violência da violência nasce e com ela cresce… Os heróis de ontem serão os brutamontes de amanhã…

MEL – E quem são os heróis de hoje?

FEL – Os ignorantes e idiotas que os jornais, rádio e televisão produzem.

MEL – E o dinheiro?

FEL – É a força de quem o tem, é a ignorância dos pobres. É a arma com que os homens de hoje conquistam as terras. Ontem conquistava-se pelas armas, hoje conquista-se pelo dinheiro.

MEL – E os avarentos?

FEL – Vivem pobres e morrem ricos.

MEL – Para quê?

FEL – Para que os seus filhos vivam ricos e morram pobres.

MEL – O que é a felicidade?

FEL – É a ausência de infelicidade, o homem procura conquistar a felicidade mas esse é o seu grande erro, o caminho para atingir a felicidade é destruir a infelicidade que jaz dentro de cada um de nós, é mais fácil ser feliz destruindo a infelicidade que jaz dentro de nós do que conquistar a felicidade, quando todos os homens tiverem destruído a infelicidade, a humanidade será mais feliz porque a felicidade de um deve ser a felicidade de outros, de todos os outros…

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FEL – E a burocracia?

MEL – A burocracia gera tráfego de influências e corrupção, é crime, é crime contra a humanidade, porque faz sofrer muita gente, conduzindo alguns indivíduos à morte. A burocracia paralisa o desenvolvimento de qualquer país e produz um povo submisso idiota e pobre.

Textos extraídos do livro “O DIÁLOGO DA MORTE” editado em 1972.

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Num futuro muito longínquo haverá duas espécies de homens: O super-homem que é o homem que atingiu o limite do seu potencial evolutivo e o homem superior, sendo este o caminho para atingir aquele e haverá duas subespécies: O homem inferior que é o homem actual, isto é, o homem que não teve capacidade para evoluir e a super besta, que é também o homem de hoje mas enquanto aquele estagnou este seguiu o caminho involutivo tendo somente propensão para a maldade, o homem besta não tem consciência, mata, rouba, comete os mais diversificados crimes contra os seres da sua própria espécie e das espécies mais evoluídas.

O super-homem receia o homem besta, olha para ele como se fosse um animal selvagem, um lobo, um tigre, um leão, mas posto que é um animal pensante, o super-homem considera-o muito mais perigoso do que aqueles, talvez por isso o classifica de super besta, havendo até a hipótese de o perseguir e usar a sua carne como alimento por não considerar uma espécie próxima da sua mas muito mais próximo das outras bestas.

Num mundo em que cada indivíduo é uma célula de um corpo que se chama humanidade, não há qualquer espaço para qualquer tipo de autoridade, porque ninguém faz mal a ninguém, fazer mal a uma parte é enfraquecer ou danificar o todo.

O super-homem vem aí, sim ele vem aí, o poder político terá que ajudar, e a melhor ajuda é a gradual despolitização desse poder, o qual, terá que estar em conformidade com a evolução do homem até este atingir o super-homem, quando o homem atingir o limite do seu poder evolutivo o poder político deve ser extinto porque já não tem razão de existir, o poder político só poderá existir enquanto o homem se mantiver neste estado de hibernização idiotizante.

Se és jovem eu te dou o meu conselho: Projecta e executa o teu destino, não te encostes ao Estado, o Estado só é bom encosto para os políticos, projecta o teu destino enquanto és jovem e executa-o ao longo da tua vida mas nunca para além dos cinquenta anos, a partir daí, colhe os frutos do teu trabalho, de todo o teu esforço, de toda a tua luta de algumas décadas… Se souberes gerir o teu tempo, a tua saúde e o teu dinheiro não terás de depender do Estado para nada, o Estado só serve para complicar ainda mais a já difícil vida, Nietzsche disse-nos com muita razão, “que o Estado mente em todas as linguagens do bem e do mal; e tudo o que diz é mentira – e tudo o que tem foi roubado.” Não contes com o Estado para nada, vive como se ele não existisse, mas cuidado porque ele é um grande e poderoso polvo de gigânticos e gestápicos tentáculos.

Abre o teu caminho e encaminha-te para o super-homem; não ofereças a face esquerda àquele que te bate na face direita, não, isso não, poderiam considerar-te cobarde, os homens de hoje não te perdoariam, levanta a tua voz e ensina os homens a conduzirem-se de forma a que não haja um que a outro bata, se ninguém bater em ninguém, ninguém terá que dar a outra face, isso seria exigir muito destes pobres mortais.

Vai, vai tu para o sul, que eu para o norte vou, mas cada um de nós vai pelo mesmo caminho. Embora em sentido oposto, os dois seguiremos pelo mesmo caminho, pelo caminho da bondade, pelo caminho que eleva o homem ao super-homem.

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MARCUS – Gostaria de escrever um livro.

AURELIUS – Escrever um livro para quê? Para tu leres? Não sabes que hoje há mais pessoas que sabem ler e menos que usam o seu tempo a ler? Só um louco pode fazer isso, tanto mais que as pessoas hoje só estão interessadas em “literatura “ ignorantista, se fosses tarólogo, astrólogo, cartomante ou feiticeiro de qualquer espécie aconselhar-te-ia a escrever um livro sobre essas idiotices porque o povo apesar de muita informação ainda é muito parvinho e nem sequer compreende que são só artimanhas para lhe sugar o dinheiro, jóias ou algo que possa ter algum valor, muito de preferência; quando as pessoas têm problemas o que acontece a quase toda a gente mas especialmente falta de dinheiro, saúde ou amor não correspondido, estes “livros” que não são mais do que “monumentos” à ignorância vendem-se com muita facilidade e a comunicação social que tem não só o direito mas também o dever de lançar luz na escuridão ainda apaga a vela, e o que é mais grave, é que tudo é feito com o beneplácito dos governantes, o que não admira, porque se o povo for ignorante e de preferência pobre, é mais fácil de governar porque é um povo fragilizado…

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Se as propriedades adquiridas por um casal ao fim de muitos anos de trabalho fossem transmitidas para o Estado, o perigoso monopólio deixaria de existir porque quando a morte batesse à porta de um dos cônjuges, metade das possessões do casal reverteria a favor do Estado e o restante após a morte do outro, as propriedades seriam vendidas ou alugadas pelo Estado a outros indivíduos que teriam todos os direitos sobre elas até que chegasse a vez deles deixarem este mundo, qualquer cidadão poderia vender a sua propriedade a outro e ninguém pagaria impostos de qualquer espécie, a propriedade privada existiria mas nunca seria transmitida de pais para filhos, o Estado colheria os seus rendimentos através das vendas ou dos alugueres dessas transmissões, isto seria o fim do monopólio porque ninguém teria interesse em possuir muito dinheiro ou propriedades porque após a morte reverteriam a favor do Estado. Nós sabemos quão perigoso é o monopólio porque há sempre uns oportunistas que adquirem grandes propriedades industriais e comerciais e que as interligam formando uma rede de produção e consumo dentro da própria empresa podendo ter total controlo na produção, preços e salários, geralmente os funcionários que trabalham nestas empresas vivem num estado de insegurança porque sabem se perderem os seus empregos dificilmente conseguirão outro, para além disso, poderá ser a destruição da classe média, mergulhando grande parte da população na pobreza e daí virá o crime generalizado e organizado, será a total destruição do tecido económico porque o dinheiro não circula de mão em mão porque grande parte vai para dois ou três monstros económicos, o Estado poderá ser o maior destes monstros quando controla tudo e todos e quando exige aos seus cidadãos impostos que eles não podem pagar, dinheiro que nas mãos dos cidadãos poderia ser investido, reduzindo o desemprego e dando origem a uma mais equitativa distribuição de riqueza…

Este é certamente um princípio meramente utópico mas eu acredito que o homem seria muito mais feliz porque não teria que trabalhar para gerações vindouras, cada cidadão seria o produto do seu trabalho e só do seu trabalho…

Textos extraídos do livro “O DIÁLOGO SOBRE O SUPER-HOMEM” (1973
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